Sunday, August 19, 2007
assim no céu como na terra
A beleza dos dias não está neles
mas fora do tempo
nesse espaço sagrado
onde conservamos
ajeitado em algodão em rama
o código que nos une.
Lá, onde é indiferente
ser o que sonhamos ou o que somos
e onde nos perdemos de nós,
não há classificações, nem disfarces,
não há mágoas, nem alegrias,
nada mais do que o cardume
que vagueia pelos céus
em ondulantes movimentos de luz.