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Tuesday, January 23, 2007

Uma tarde destas



Há dias em que as gaivotas se juntam em bando no areal. Quietas, silenciosas a esperar o sol. Há dias em que o areal é um imenso mar de gaivotas paradas, estátuas bizarras que perderam a leveza e as asas.

Outros dias as gaivotas berram pelos céus, aborrecem-se ao sol nos telhados e sobrevoam as águas como quem está de partida.

Há dias em que o mar está vazio. Não tem gaivotas, nem pessoas, nem barcos, nem sol, nem céu que se chame azul. Nesses dias o mar é só espuma e barulho, grito e promessa.

Um dia destes, uma gaivota no areal espiava um surfista que se lançava numa onda. Tudo era único. Um, uma, um, uma... Só o mar parecia conter tudo.


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